quarta-feira, 15 de junho de 2011

PRESERVE O MEIO AMBIENTE - POEMA AMBIENTAL


DEUS CRIOU UM AMBIENTE RICO E SAUDÁVEL
PARA OS SERES DESFRUTAR
POREM ESTÁ SENDO DESTRUÍDO
POR NÃO SABERMOS CUIDAR
O EFEITO ESTUFA NA CAMADA DE OZÔNIO
RIOS CONTAMINADOS E O AR
A NATUREZA ESTÁ GEMENDO
REAGINDO E O POVO SOFRENDO
É HORA DE NOS DESPERTAR
MAS NEM TUDO ESTÁ PERDIDO
O AR NÃO ESTÁ TODO POLUÍDO
NEM TODA ÁGUA CONTAMINADA
AINDA TEMOS SOLO FÉRTIL NO BRASIL
QUE PRODUZEM MUITO BEM
ESTA REALIDADE EM OUTROS PAÍSES
É PARCIALMENTE TAMBÉM
E NOSSAS MATAS AMAZÔNICAS
PULMÃO DO MUNDO CONSIDERADO
O OXIGÊNIO QUE ELA PRODUZ SOBE PARA ATMOSFERA
E DISTRIBUI AOS NECESSITADOS
OUTRA COISA SABEMOS TAMBÉM
A POLUIÇÃO QUE OUTROS PAÍSES E REGIÕES COMETEM
ATINGE TODO GLOBO TERRESTRE
E A VIDA DE TODOS OS SERES COMPROMETEM
ALERTA AINDA É TEMPO
VAMOS REFLORESTAR
PRESERVAR AS MATAS QUE AINDA TEMOS
NÃO DERRUBAR NÃO QUEIMAR
NÃO JOGAR LIXO NOS RIOS
NEM ESGOTOS SEM QUE PRIMEIRO TRATAR
CUIDAR DOS OCEANOS E AFLUENTES
E DAS MATAS CILIARES
COLOCAR FILTROS NOS CHAMINÉS DAS FÁBRICAS
E NOS ESCAPAMENTOS DOS CARROS E IMPLEMENTOS
OS PROBLEMAS SÃO LOCAIS
MAS ATINGE GLOBALMENTE
PORTANTO É RESPONSABILIDADE DE TODOS
CUIDAR DO MEIO AMBIENTE
SE CADA UM FAZER SUA PARTE
EVITANDO AS AGRESSÕES
FELICIDADE NO PRESENTE
E NAS PRÓXIMAS GERAÇÕES
QUER SER FELIZ E CONTENTE.
PRESERVE O MEIO AMBIENTE!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

eutrofização:a adição de nutrientes na água




"Em 1998, morrem 36 em cada grupo de 1000 crianças brasileiras, em muitos casos devido a diarréias e outras doenças disseminadas pelo líquido contaminado. Não desperdiçar água e tratá-la antes do consumo é uma questão vital."





A água sempre é vista como um dos recursos naturais renováveis e disponível a todas as nossas necessidades, porém já a algum tempo ambientalistas alertam para o desperdício da água, sua contaminação devido ao lixo, esgoto, invasões ao redor das reservas, desmatamentos e poluentes industriais e agrícolas. Um bem precioso de apenas 1% em todo o planeta.






POLUIÇÃO DA ÁGUA.














A contaminação da água pode se dar através da falta de saneamento básico, lixo, agrotóxicos e outros materiais. Com isso pode ocorrer doenças e mortes. Esse tipo de dano ambiental provoca graves doenças nas pessoas e animais, manifestando-se com mais gravidade em pessoas com baixa resistência, como crianças e idosos, assim como a agonia de animais e do próprio rio, lago ou mar com o recebimento de resíduos orgânicos que por sua vez se multiplicam. A proliferação desses microorganismos acaba por diminuir a quantidade de oxigênio na água levando a morte de peixes, plantas aquáticas, animais das margens e a morte de rios e lagos. Muitas vezes com a contaminação dos peixes, as pessoas que consomem esses peixes acabam causando graves doenças nas pessoas e até mesmo a morte.Algumas doenças transmitidas diretamente pela água poluída: cólera, tifo, hepatite, paratifóide, poliomielite entre outros. São transmitidas indiretamente: esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastrintestinais, infecções nos olhos, ouvidos, garganta e nariz. Sabe-se que uma pessoa é formada por 70% de água e precisa repor 2,5 litros de água diariamente (deve beber 1,5 litros e ingerir 1 litro por meio de alimentos hidratados).





Ao redor das grandes cidades pode-se notar os efeitos da poluição sobre o equilíbrio biológico dos rios e lagos. Alguns rios jamais conseguem livrar-se dos detritos por que eles são lançados as suas águas numa quantidade e velocidade superior a sua capacidade de decompô-los e torná-los inofensivos. Os tipos de fontes poluidoras da água são bem conhecido por todos, são eles: agrotóxicos (adubos e fertilizantes), inseticidas usado nas lavouras, esgoto doméstico (falta de saneamento básico), poluentes não-degradáveis, os industriais que lançam nos rios vários resíduos de indústrias de produtos alimentícios, metalurgias, processamento de carvão, papel e celulose, vidro, couro, fábrica têsteis, usinas de açúcar, álcool, água aquecida no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas, navios petroleiros, etc. Assim como o de drenagem de minas que diluem na água elementos perigosos como metais pesados (mercúrio, chumbo, alumínio, zinco, etc). Essas contaminações podem causar graves danos ao solo e por vez ao lençol subterrâneo.



SUA FALTA





Um homem pode deixar de comer por várias semanas, porém não é capaz de passar mais de 10 dias sem água. Estudo feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU), alerta para a crise de abastecimento que poderá atingir diversas regiões da Terra nos próximos anos devido ao aumento da demanda e á contaminação que ameaça as reservas de água doce do planeta. Lagos e rios transformam-se em depósitos de despejos industriais tóxicos e produtos químicos utilizados na agricultura (agrotóxicos). A agricultura por vezes contamina 70% de água doce em todo planeta, com essa contaminação o resultado é a impossibilidade do aproveitamento da água para consumo humano e o consumo de animais contaminados. Acredita-se que mais de 10 milhões de pessoas poderão morrer anualmente por doenças transmitidas pela água.







O Brasil detém 12% a 15% de água doce do planeta e cerca de 80% dessa reserva estão concentrada na Amazônia. Os 20% restantes estão distribuídas desigualmente pelo país, atendendo 95% da população. O Brasil tem um patrimônio da humanidade sob nossa responsabilidade. O aqüífero brasileiro mais explorado é o da serra Geral, na bacia do Paraná, que abastece grandes cidades no interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Mas seu potencial não se compara ao do gigantesco aqüífero Guarani, capaz de suprir as necessidades de 360 milhões de pessoas. Essa reserva de água doce encontra-se no subsolo, sendo uma das maiores reservas de água doce da América Latina, onde dois terços encontra-se em território brasileiro, o restante atinge regiões da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. No Brasil se estende pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Aqüífero Guarani (ver figura abaixo) é uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população. A conscientização mundial sobre o problema, a recuperação de rios e lagos iniciou-se a aproximadamente 30 anos lentamente agora mais intensamente, "uma luta ecológica". Em maio de 2003 os quatro países-membros do Mercosul assinaram em Montevidéu o Projeto Aqüífero Guarani. O programa inclui convênios sobre medidas para controlar a extração da água subterrânea e aplicar mecanismos que previnam a contaminação. O Banco Mundial, que apóia o projeto, considerou histórico o fato de uma iniciativa desse gênero ser adotada antes do advento de uma crise.





"Aqüífero Guarani"

As geleiras e calotas polares corresponde a 2,2% de água doce do planeta, a subterrânea corresponde a 0,6%, lagos e rios 0,09%, atmosfera o,o1% e oceanos a 97,1%. Cerca de 1,2 bilhões aproximadamente de pessoas não tem acesso á água potável, outras 1,8 bilhões não contam com saneamento básico adequado. O consumo de água dobra aproximadamente a cada 20 anos. Se toda a água da Terra- doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias, mas se dividirmos somente a água potável entre mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água. "Se toda a água do planeta coubesse numa garrafa de litro, apenas 1 gotinha estaria disponível para beber". A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhões e milhões de anos. Mas, o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Com isso, especialistas alertam para graves problemas.






A PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA.





Saiba que:

*Uma descarga sanitária gasta aproximadamente 12 litro de água; aproximadamente 230 por dia

*Uma lavagem de roupa á máquina consome Aproximadamente 130 litro de água;

*Durante 15 minutos com a mangueira aberta pode se gastar até 280 litro de água;

* Que são gastos para lavar um carro por meia hora 260 litro de água;

* Lavar a calçada com mangueira, por 15 minutos se gasta 280 litros de água;

*Escovar os dentes por 5 minutos com a torneira aberta gasta-se 12 litros de água;

*Um banho consome aproximadamente 90 litros de água;

* Lavando mãos e rosto gasta aproximadamente 20 litros por 15 segundos;

* Lavar a louça consome 128 litros de água por vez;

*A produção de um ovo consome 160 litros de água;

*Um quilo de carne consome 18.000 litros de água;

*Uma tonelada de milho consome 1.600.000 litros de água;

*Uma tonelada de borracha sintética consome 2.400.000 litros de água.







EUTROFIZAÇÃO.









Fenômeno em que um ecossistema aquático é enriquecido por nutrientes diversos, principalmente composto nitrogenados e fosforados. A eutrofização resulta ou da lixiviação de fertilizantes utilizados na agricultura ou da adição excessiva, na água, de lixo de de esgoto doméstico e de resíduos industriais diversos.


A adição de nutrientes orgânicos na água favorece o desenvolvimento de uma superpopulação de microorganismos decompositores, que consomem rapidamente o gás oxigênio dissolvida na água. Em conseqüência o nível de oxigênio da água é drasticamente reduzido, acarretando a morte por asfixia das espécies aeróbicas. O ambiente, então passa a exibir uma nítida predominância de organismos anaeróbicos, que produzem substâncias tóxicas diversas como o malcheiroso ácido ou gás semelhante ao de ovos podres.

As vezes, ocorre proliferação excessiva de certas algas como no fenômeno conhecido como floração das águas. Nesse caso a superpopulação de águas superficiais forma uma cobertura sobe as águas dificultando a penetração da luz. Assim as algas submersas deixam de fazer fotossíntese em taxa adequada e morrem. O nível de gás oxigênio na água se reduz além disso, as algas mortas serão decompostas, provocando mais consumo de oxigênio, como sucede na degradação de qualquer material orgânico. A disponibilidade de oxigênio na água, então, torna-se muito pequena, fato que provoca a morte dos seres aeróbicos por asfixia. O gás oxigênio produzido pelas algas da superfície é liberada, praticamente em sua totalidade, para a atmosfera.



MARÉ VERMELHA.





Entre outros pigmentos (clorofila – a, ficocianinas), as células possuem grande quantidade do pigmento vermelho ficoeritrina. Sua capacidade de assimilação do nitrogênio e de incorporação do carbono faz com que ela possua grande importância na ciclagem biogeoquímica na interface ar/oceano da cadeia tropica marinha. Seu crescimento é geralmente limitado pelas concentrações de ferro, importante na fixação do nitrogênio, e pelo fósforo inorgânico associado ao fósforo orgânico dissolvido. Assim, florações de Trichodesmium podem também estar associadas a eutrofização costeira e são uma forma reconhecida de "marés vermelhas".





A ocorrência de uma floração de Trichodesmium na região costeira do extremo Sul do Brasil durante os dias 29/02 e 04/03 da temporada de verão de 2004 foi registrada na Praia do Cassino, Município de Rio Grande, na altura da praia da “Querência”. A grande quantidade de células presentes na água fez com que essa adquirisse uma coloração avermelhada, que favoreceu a associação com o termo popular “maré vermelha” (termo associado no local a uma floração de dinoflagelados ocorrida na região do Hermenegildo em 1998).


A presença de algas marinhas (fítoplâncton).






Algumas dessas algas, como os dinoflagelados, podem, inclusive, quando em elevada concentração na água, produzir substâncias tóxicas, causando uma grande mortalidade de peixes. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas.
O vento que sopra do mar, quando da ocorrência de uma maré-vermelha, pode até mesmo causar ardor nas mucosas do nariz, bocas e olhos de pessoas que se encontrem próximas ao litoral. Em casos mais graves, pode chegar a causar náuseas e vômitos. Mas isto, já é uma outra história. Quando você sentir, na próxima vez, portanto, cheiro de melancia na água do mar, não precisa ficar com medo de tubarão nem sair correndo da água. É apenas uma indicação de uma maior concentração de algas, marinhas.


MARÉ NEGRA





PETRÓLEO:

O petróleo é um produto da natureza, palavra quer dizer "óleo de pedra", uma substância oleosa constituída basicamente por uma combinação de carbono e hidrogênio. Começou a ser usado há aproximadamente 3000 anos, por vários povos que utilizavam uma massa espessa que aparecia na superfície da Terra, para reparos em barcos, nas construções de casa e palácios, para curar doenças de pele, para mumificação e mais tarde usado na iluminação. Há milhões de anos, os restos de animais e plantas foram se decompondo uns sobre os outros, formando camadas, e sofrendo ao longo do tempo a ação de bactérias e através da pressão e do calor produzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petróleo bruto e o gás natural. em suas formas refinada é usado para a produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos são usados para queima, construção e estradas.

Quando Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo, em 1859, na Pensilvânia (EUA) provavelmente não imaginava as conseqüências que a descoberta traria para o seu país e o mundo.







POLUIÇÃO PROVOCADA PELO PETRÓLEO









O mais importante método de transporte de petróleo ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos grandiosos de petróleo por operações de descarga, como por exemplo a limpeza dos tanques de estocagem, essa prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

dia nacional de defesa das florestas brasleiras.

 


O desmatamento nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau brasil era usada para tingir tecidos.
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal.
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos com a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado.

dia nacional da floresta AtlÂntica

No dia 27 de maio comemora-se o Dia Nacional da Floresta Atlântica. A Floresta Atlântica é classificada cientificamente como Floresta Ombrófila Densa, popularmente conhecida na mídia como Floresta Atlântica. São aproximadamente 456 manchas verdes, irregularmente distribuídas pela costa atlântica brasileira, entre o Rio Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte, que compõem a Floresta Atlântica da atualidade. Embora represente apenas 7% da floresta original que outrora cobria cerca de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é um vasto território, equivalente ao da França e Espanha juntas. A Floresta Atlântica, com cerca de 1,5 milhão de km², estende-se praticamente por todo o litoral brasileiro. Ocorre nas encostas do Planalto Atlântico e nas baixadas litorâneas contíguas.
A Floresta Atlântica é a mais rica entre as florestas tropicais úmidas do planeta, considerada o santuário ecológico mais pródigo da Terra e corresponde a um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo. Apresenta, de fato, números impressionantes: reúne 15% de todas as formas de vida animal e vegetal do mundo; o número de espécies de aves - mais de 650 identificadas até hoje, maior que o catalogado em toda a Europa. Em sua extensão remanescente, encontram-se cerca de 5 mil espécies vegetais, muitas ameaçadas em sua sobrevivência - palmito, canela-preta, pau-brasil, virola e braúna, por exemplo. Concentra também um dos maiores números de epífitas já catalogadas pela ciência, dentre estas, espécies que ainda não foram descritas, destacando-se raríssimas orquídeas, bromélias, pteridófitas, piperáceas, cactáceas, entre outras. É uma das regiões com maior indíce de endemismos do mundo.
Isto sem falar nas 171 das 202 espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção - como é o caso do mico-leão-da-cara-preta, o sagüi-da- serra, o papagaio-chauá, o macuco e a jacutinga, entre outros. O Brasil está entre os sete países detentores de megabiodiversidade, uma riqueza excepcional que se concentra principalmente nas Floresta Atlântica e Amazônica. A primeira, no entanto, leva vantagens em vários aspectos. Reúne, por exemplo, 75% das espécies vegetais brasileiras, contra apenas 5% próprios da Floresta Amazônica.
Na Floresta Atlântica convivem vários ecossistemas diferentes mas integrados entre si, como a vegetação litorânea de mangues e restingas, as florestas com araucárias do Paraná, os campos sulinos ou as florestas úmidas (pluviais) ainda vistas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Vestígios da Floresta Atlântica original, que ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, podem ser encontrados em 17 Estados brasileiros, do litoral ao interior. Plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, a exploração madeireira e os grandes centros urbanos do litoral, que se alicerçaram na floresta primitiva, acabaram destruindo 93% de sua área. A Floresta Atlântica é uma formação vegetal higrófila (de ambiente úmido), perene (sempre verde), densa (com muitas árvores por metro quadrado) e heterogênea (com muitas espécies vegetais distintas).
Em fevereiro de 1993, um novo decreto regulamentou a exploração da Floresta Atlântica. O decreto aumentou a área de dimensão da Floresta Atlântica a ser preservada, antes restrita à faixa litorânea. Ao contrário da legislação anterior, que praticamente proibia qualquer forma de utilização econômica da região, considerando a área intocável, o texto atual permite que as comunidades locais mantenham a exploração tradicional de algumas culturas por uma economia de subsistência. Além disso, prevê que os estados, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONGs) também participem da fiscalização do ecossistema.
Deve-se ainda ser destacado que praticamente todas as formações vegetais da Floresta Atlântica foram afetadas pelo homem, inclusive em sua composição florística, e grande parte das matas remanescentes são formações secundárias. A existência de diversas espécies tipicamente Amazônicas na Floresta Atlântica, bem como algumas espécies idênticas da fauna, indicam claramente uma ligação entre as duas formações. Também a existência de exemplares isolados de araucárias (Araucaria angustifolia) no interior das florestas ombrófilas densas, explicam-se pela ocorrência de oscilações climáticas que ocorreram no passado, fazendo com que as diferentes regiões fossem ocupadas ora por um tipo de floresta ora por outro.
As Unidades de Conservação tem o objetivo de proteger os recursos naturais, genéticos e culturais. Na área de abrangência da Floresta Atlântica existem várias Unidades de Conservação protegendo o ecossistemas e a diversidade biológica, como o Parque Nacional do Superagüi, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Estação Ecológica do Guaraguaçu, Parque Estadual do Pico Marumbi, entre outras mais. A Floresta Atlântica possui 690.693,71 haz de áreas protegidas por Parques Nacionais, correspondendo 0,62 % deste bioma. Ultimamente a Floresta Atlântica tem sido degradada através de inúmeras ameaças, dentre as quais podemos citar:
• a explosão demográfica na sua região;
• a exploração predatória da madeira;
• a extração ilegal do palmito (Euterpe edulis);
• a especulação imobiliária;
• a falta de políticas públicas ambientais concretas;
• a falta de fiscalização nas unidades de conservação, principalmente;
• a falta de conscientização ambiental da população.
O ambiente é superúmido, devido às grandes quantidades de árvores, que tornam a floresta mais fechada. O clima é tropical, com influência oceânica, com precipitação anual que varia de 1.000 a 1.750 mm. Não bastasse o fato de ser uma floresta tropical, com vários ecossistemas associados, a Floresta Atlântica teve sua diversidade biológica ainda mais ampliada pela intensidade das transformações que sofreu ao longo dos últimos anos.
Especialmente durante o período quaternário, marcado por fortes mudanças climáticas, a Floresta Atlântica viveu momentos de forte retração durante as glaciações, resistindo, fragmentada, apenas em alguns locais conhecidos como "refúgios do pleistoceno", quando as condições climáticas eram mais amenas.
O relevo é constituído por colinas e planícies costeiras, acompanhadas por uma cadeia de montanhas. Os solos são de fertilidade média, porém, a área com relevo acidentado constitui limitação forte para uso intensivo das terras com cultivos anuais. Mas no interior da floresta o solo é pobre, que se mantémpela decomposição acelerada de matéria orgânica proveniente dos restos vegetais que caem no chão.
Segundo os botânicos, a Floresta Atlântica é a mais diversificada do planeta, com mais de 25 mil espécies de plantas. O elevado índice de chuvas ao longo do ano permite a existência de uma vegetação rica, densa, com árvores que chegam a 30 metros de altura.
Destacam-se o pau-brasil, o jequitibá, as quaresmeiras, o jacarandá, o jambo e o jabolão, o xaxim, o palmito, a paineira, a figueira, a caviúna, o angico, a maçaranduba, o ipê-rosa, o jatobá, a imbaúba, o murici, a canela-amarela, o pinheiro-do-paraná, e outras. Em um curto espaço, pode-se encontrar mais de 50 espécies vegetais diferentes.
O sub-bosque, composto por árvores menores, abriga numerosas epífitas, gravatás, bromélias, orquídeas, musgos e líquens, samambaias, begônias e lírios de várias espécies. Na Floresta Atlântica, o índice de endemismo entre as palmeiras, bromélias e algumas epífitas chega a mais de 70%.
A Floresta Atlântica possui uma grande biodiversidade de animais, além de muitos que já estão ameaçados de extinção, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá. São cerca de 250 espécies de mamíferos (55 endêmicas), 340 de anfíbios (87 endêmicas), além de, aproximadamente, 350 espécies de peixes (133 endêmicas). Em conjunto os mamíferos , aves, répteis e anfíbios que ocorrem na Floresta Atlântica somam 1.810 espécies, sendo 389 endêmicas. Este bioma abriga, aproximadamente, 7% de todas as espécies do planeta.
Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos. Entre os principais répteis desse ecossistema estão o teiú, um lagarto de mais de 1,5 metros de comprimento, jibóias, jararacas e corais verdadeiras. Numerosas espécies da flora e da fauna são únicas e características: a maioria das aves, répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas nesse ecossistema.
Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas. Nela sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas. Hoje, 171 das 202 espécies de animais brasileiros considerados ameaçados de extinção são originários da Floresta Atlântica.
Infelizmente, nesse cenário de grande riqueza e endemismo de espécies observa-se também um elevado número de espécies em extinção. Em alguns grupos, como o das aves, 10% das espécies encontradas no bioma se enquadram em alguma categoria de ameaça. No caso dos mamíferos, o número de espécies ameaçadas de extinção atinge aproximadamente 14%.
As principais áreas preservadas se encontram em parques nacionais, como o de Superagüi (PR), de Itatiaia (MG, RJ), da Serra da Bocaina (SP, RJ), do Monte Pascoal e da Chapada Diamantina (ambos na BA) e do Iguaçu (PR); em parques estaduais como os da Ilha do Cardoso, da Ilha de São Sebastião, da Ilha Anchieta e da Serra do Mar, do Vale do Ribeira, da Serra do Japi (todos em SP), do Desengano (RJ) e nas estações ecológicas de Tapacurá (PE), Caratinga (MG), Poço das Antas (RJ) e Juréia (SP).

as flores mais lindas do mundo

As flores lindas se abrem, enfeitando ruas, alamedas e avenidas. As praças tornam-se mais convidativas, as cores incomparáveis a qualquer pintura. Chegou a primavera.

Veja a seguir algumas destas flores que estão por todas as partes, e dicas muito importantes para ajudar ainda mais cada flor com sua característica especial.
 
Bico de Papagaio

Lugar de Origem : México
Quando floresce : março a dezembro
Clima : tropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : setembro
Regar : de 2 a 3 vezes por semana
(na floração deixar sempre úmido)

 
Brinco de Princesa

Lugar de Origem : Brasil
Quando floresce : setembro a março
Clima : subtropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : março a junho
(aparecem em tons de roxo, vermelho, branco e azul)
 
Gérbera

Lugar de Origem : África
Quando floresce : setembro a junho
Clima : subtropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : abril
Regar : deixar a terra úmida

 
Margaridinha

Lugar de Origem : Estados Unidos
Quando floresce : o ano todo
Clima : subtropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : o ano todo
Costuma ser plantadas em canteiros grandes com terra bem preparada com composto orgânico, umidade e drenagem perfeita
 
Petúnia

Lugar de Origem : Argentina
Quando floresce : março a dezembro
Clima : subtropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : setembro a novembro
Regar : diariamente no verão e 3 vezes por semana no inverno

 
Quaresmeira

Lugar de Origem : Brasil
Quando floresce : fevereiro a abril
Clima : subtropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : setembro a dezembro
(depois de desenvolvida, a planta necessita de pouca rega, pois obtém água do próprio solo)
 
Sálvia

Lugar de Origem : México
Quando floresce : o ano todo
Clima : tropical
Vive melhor :em pleno sol
Quando plantar : o ano todo
(vive melhor em um substrato ligeiramente úmido)
Os beija-flores adoram estas flores que podem ser plantadas em vasos largos

sexta-feira, 13 de maio de 2011

dengue,tudo sobre ela.

Ritmo de casos de dengue no Rio diminui mas total já ultrapassa barreira dos 37 mil

Apesar do ritmo da infestação de dengue estar diminuindo na cidade do Rio de Janeiro, as notificações confirmadas na capital fluminense chegaram a 37.142 casos, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (10) pela Secretaria Municipal de Saúde. Nos dez primeiros dias do mês de maio, os casos são praticamente o dobro do registrado em todo o [...]

Município do Rio tem quase 600 novos casos de dengue em um fim de semana

O município do Rio de Janeiro registrou quase 600 novos casos de dengue em apenas três dias, segundo números atualizados pela Secretaria Municipal de Saúde na manhã desta segunda-feira (9). O número de contaminados pelo mosquito Aedes aegypti aumentou em 599 novos casos entre sexta-feira (6) e segunda (9). Em média, na última semana, foram [...]

Dengue é um dos principais problemas de saúde no país, diz revista

A revista inglesa The Lancet, uma das mais importantes publicações da área médica em todo o mundo, lançou nesta segunda uma edição especial sobre a saúde dos brasileiros. O trabalho de dois anos resultou em seis artigos sobre os progressos, fracassos e desafios do Brasil. A dengue aparece como um dos maiores problemas de saúde [...]

Estudo expõe fracasso na luta contra dengue

Um estudo acadêmico afirma que o Brasil tem melhorado o controle de doenças infecciosas, mas classifica a dengue como um dos poucos fracassos. “O cenário para o controle dessa doença não é estimulante”, diz o estudo Sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil. O texto foi escrito por seis pesquisadores, entre eles, [...]

Lixo ainda é um desafio na luta contra a Dengue

Baixo nível de saneamento básico, lixo, intenso adensamento demográfico, abastecimento irregular de água, histórico de epidemias e infestação predial alta. Todos estes fatores formam o cenário favorável para que tanto o Estado como a Capital vivam a sua quinta epidemia de dengue. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a urbanização acelerada e o [...]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

reciclagem e solução

Durante décadas no Brasil o problema dos resíduos sólidos (lixos) eram encarados como parte do saneamento básico: água, esgoto e lixo, seguindo esta mesma ordem de importância. O desenvolvimento da consciência ecológica vem dando destaque aos resíduos sólidos, à sua problemática e às suas conseqüências desastrosas para o meio ambiente.
As autoridades brasileiras ainda tratam o lixo como o último tópico do saneamento básico, apesar do crescimento em todo o país dos lixões que abrigam milhares de trabalhadores em condições sub-humanas, além de propiciarem a contaminação do solo e das águas.
Soluções simples para o tratamento do lixo nos grandes e pequenos centros urbanos brasileiros já provaram ser eficientes. Temos, portanto, que encarar como um problema que necessita de resolução a partirmos para uma solução.
Os passos que levam a solução parcial do problema são:
· Acondicionamento do resíduo sólido (lixo);
· Transporte do resíduo sólido (lixo);
· Coleta seletiva;
· Reciclagem;
· Armazenamento do resíduo final;
· Outros.
Os primeiros passos são o acondicionamento e o transporte do lixo, com o estabelecimento de medidas legais que permitam a organização do sistema de limpeza dando início a um melhor funcionamento de todo o sistema de higienização das ruas e do meio ambiente. Dentro das residências, estabelecimentos comerciais, hospitalares e indústrias deverão ser feitos os acondicionamentos necessários, pois reduzem as possibilidades de contaminação até o seu destino final. O transporte constitui fase importante e requer boa parte dos recursos financeiros disponíveis, sendo aconselhável fazer a coleta em dias alternados para baixar os custos.
A coleta seletiva é a coleta consciente e fundamental para o melhor aproveitamento do lixo e produz diversas alternativas como a coleta em locais determinados de resíduos específicos destinados a reciclagem; a coleta distinta para os diferentes resíduos domésticos e um amplo incentivo às indústrias de reciclagem, responsáveis pela conta de seu produto primário entre outras alternativas.
A reciclagem, hoje, enfrenta grandes problemas em sua implantação, devido ao seu alto custo. É chegado o momento de discernir se o custo financeiro é maior do que o custo ambiental e até quando o planeta e a qualidade de vida da população serão prejudicados em benefício de alguns que detém o controle econômico.
A evolução tecnológica atual ainda não propicia um grande aproveitamento do lixo restando sempre um grande resíduo final que precisará ser armazenado até que uma utilidade seja atribuída a ele.
Atualmente no Brasil os lixões, a céu aberto, têm sido o local de armazenamento e se mostram altamente ineficientes, sendo o aterro sanitário a solução provisória mais conveniente. Considerações devem ser feitas aos aterros, devido ao seu grau de periculosidade para o solo e as águas, necessitando de estudos rigorosos do tipo de resíduo a ser aterrado e do local destinado para isso.
Em Brasília, a coleta seletiva ainda não atingiu todo o plano piloto e a reciclagem ainda é um projeto para o futuro. Os lixões estão localizados em áreas abandonadas pelo sistema de limpeza urbana, propiciando focos de doenças e o trabalho sub-humano. O projeto é pouco ousado e não tem se mostrado eficiente.
O problema é constrangedor e precisa de mobilização da comunidade e das autoridades para agilizar o processo de resgate da qualidade de vida do homem e de seu meio. Campanhas que orientam a comunidade, debates nas escolas, fiscalização dos lixões, construções de aterros sanitários, implantação da coleta seletiva em todo o Distrito Federal, são algumas das primeiras atitudes que deveriam ser tomadas pelas autoridades, além do incentivo aos grupos ambientais locais que poderiam ajudar na tarefa de fiscalização e divulgação para a sociedade das campanhas desenvolvidas. Se a comunidade e as autoridades locais trabalharem juntas poderão aumentar o padrão de vida da população.